terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

FRATERNIDADE

"Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros".- Jesus. (João, 13:35.)

Desde a vitória de Constantino, que descerrou ao mundo cristão as portas da hegemonia política, temos ensaiado diversas experiências para demonstrar na Terra a nossa condição de discípulos de Jesus.
Organizamos concílios célebres, formulando atrevidas conclusões acerca da natureza de Deus e da Alma, do Universo e da Vida.
Incentivamos guerras arrasadoras que implantaram a miséria e o terror naqueles que não podiam crer pelo diapasão da nossa fé.
Disputamos o sepulcro do Divino Mestre, brandindo a espada mortífera e ateando o fogo devorador.
Criamos comendas e cargos religiosos, distribuindo o veneno e anejando o punhal.
Acendemos fogueiras e erigimos cadafalsos, inventamos suplícios e construímos prisões para quantos discordassem dos nossos pontos de vista.
Estimulamos insurreições que operaram o embate de irmãos contra irmãos, em nome do Senhor que testemunhou na cruz o devotamento à Humanidade inteira.
Edificamos palácios e basílicas, famosos pela suntuosidade e beleza, pretendendo reverenciar-lhe a memória, esquecidos de que ele, em verdade, não possuía uma pedra onde repousar a cabeça.
E, ainda hoje, alimentamos a separação e a discórdia, erguendo trincheiras de incompreensão e animosidade, uns contra os outros, nos variados setores da interpretação.
Entretanto, a palavra do Cristo é insofismável.
Não nos faremos titulares da Boa Nova simplesmente através das atitudes exteriores.
Precisamos, sim, da cultura que aprimora a inteligência, da justiça que sustenta a ordem, do progresso material que enriquece o trabalho e de assembléias que favoreçam o estudo; no entanto, toda a movimentação humana, sem a luz do amor, pode perder-se nas sombras.
Seremos admitidos ao aprendizado do Evangelho, cultivando o Reino de Deus que começa na vida íntima.
Estendamos, assim, a fraternidade pura e simples, amparando-nos mutuamente... Fraternidade que trabalha e ajuda, compreende e perdoa, entre a humildade e o serviço que asseguram a vitória do bem. Atendamo-la, onde estivermos, recordando a palavra do Senhor que afirmou com clareza e segurança: - "Nisto todos conhecerão que
sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros."

Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL
Fonte: www.febnet.org.br

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Reflexão do mês


"Por que vês o argueiro no olho do teu irmão?"- Jesus
(MATEUS, 7:3.)
Habitualmente, guardamos o vezo de fixar as inibições alheias, com absoluto
esquecimento das nossas.
Exageremos as prováveis fraquezas do próximo, prejulgamos com rispidez e
severidade o procedimento de nossos irmãos...
A pergunta do Mestre acorda-nos para a necessidade de nossa educação, de v ez
que, de modo geral, descobrimos nos outros somente aquilo que somos.
A beneficio de nossa edificação recordemos a conduta do Cristo na apreciação de
quantos lhe defrontavam a marcha.
Para muitos, Maria de Magdala era a mulher obsidiada e inconveniente; mas para
ele surgiu como sendo um formoso coração feminino, atribulado por indizíveis angustias,
que, compreendido e amparado, lhe espalharia no mundo o sol da ressurreição.
No conceito da maioria, Zaqueu era usurário de mãos azinhavradas e infelizes; para
ele, no entanto, era o amigo do trabalho a quem transmitiria alevantadas noções de
progresso e riqueza.
Aos olhos de muita gente, Simão Pedro era fraco e inconstante; para ele, contudo,
representava o brilhante entrando nas sombras do preconceito que fugiria à luz do
Pentecoste para veicular-lhe o Evangelho.
Na opinião do seu tempo, Saulo de Tarso era rijo doutor da lei mosaica, de espírito
endurecido e tiranizante; para ele, porem, era um companheiro mal conduzido que
buscaria em pessoa, às portas de Damasco para ajudar-lhe a Doutrina.
Observemos amando, porque apenas o amor puro arrancará por fim as escamas de
trev a dos nossos olhos para que os outros nos apareçam na Benção de Deus que,
invariavelmente, trazem consigo.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Livro dos Espíritos

23 - O que é o Espírito?
- O princípio inteligente do Universo.
23.a - Qual a sua natureza íntima?
- Não é fácil analisar o espírito na vossa linguagem. Para vós, ele não é nada, porque não é coisa palpável, mas, para nós, é alguma coisa. Ficai sabendo: Nenhuma coisa é o nada e o nada não existe.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

ADORAÇÃO E FRATERNIDADE


Ora, temos da parte dele este mandamento, que aquele
que ama a Deus, ame também a seu irmão."
- João. ( I JOÃO, 4:21.)
Construirás santuários primorosos no culto ao Senhor da Vida...
Pronunciarás orações sublimes, exaltando-Lhe a glória excelsa...
Tecerás com cintilações divinas a palavra comovente e bela com que Lhe definirás a
grandeza...
Combinarás com mestria os textos da Escritura Divina para provar-Lhe a existência...
Exibirás dons mediúnicos dos mais excelentes de modo a falares d¢Ele, com eficiência e
segurança, às criaturas irmãs...
Escreverás livros admiráveis, comentando-Lhe a sabedoria...
Comporás poemas preciosos, tentando ornamentar-Lhe a magnificência...
Clamarás por Ele, em súplicas ardentes, revelando confiança e fidelidade...
Adora-Lo-ás com a tua prece, com a tua arte, com o teu carinho e com a tua inteligência...
Contudo, se não amas a teu irmão, por amor a Ele, Pai Amoroso e Justo, de que te vale o
culto filial, estéril e egoísta?
Um simples pai de família, no campo da Humanidade imperfeita, alegra-s e e dilata-se nos
filhos que, em lhe compreendendo a dedicação, se empenham no engrandecimento da
própria casa, através do amparo constante aos irmãos menos felizes.
Incontestavelmente, a lealdade de tua fé representa o perfume de alegria nas tuas
relações com o Eterno Senhor, mas não olvides que o teu incessante serviço, na
plantação e extensão do bem, é a única maneira pela qual podes realmente serv i- Lo.
Seja qual for a igreja em que externas a tua reverência à Majestade Divina, guarda, pois,
a oração por lâmpada acesa em tua luta de cada dia, mas não te esqueças de que
somente amparando os nossos irmãos inexperientes e frágeis, caídos e desditosos, é
que, de fato, honraremos a Bênção de Nosso Pai.Ora, temos da parte dele este mandamento, que aquele
que ama a Deus, ame também a seu irmão."
- João. ( I JOÃO, 4:21.)
Construirás santuários primorosos no culto ao Senhor da Vida...
Pronunciarás orações sublimes, exaltando-Lhe a glória excelsa...
Tecerás com cintilações divinas a palavra comovente e bela com que Lhe definirás a
grandeza...
Combinarás com mestria os textos da Escritura Divina para provar-Lhe a existência...
Exibirás dons mediúnicos dos mais excelentes de modo a falares d¢Ele, com eficiência e
segurança, às criaturas irmãs...
Escreverás livros admiráveis, comentando-Lhe a sabedoria...
Comporás poemas preciosos, tentando ornamentar-Lhe a magnificência...
Clamarás por Ele, em súplicas ardentes, revelando confiança e fidelidade...
Adora-Lo-ás com a tua prece, com a tua arte, com o teu carinho e com a tua inteligência...
Contudo, se não amas a teu irmão, por amor a Ele, Pai Amoroso e Justo, de que te vale o
culto filial, estéril e egoísta?
Um simples pai de família, no campo da Humanidade imperfeita, alegra-s e e dilata-se nos
filhos que, em lhe compreendendo a dedicação, se empenham no engrandecimento da
própria casa, através do amparo constante aos irmãos menos felizes.
Incontestavelmente, a lealdade de tua fé representa o perfume de alegria nas tuas
relações com o Eterno Senhor, mas não olvides que o teu incessante serviço, na
plantação e extensão do bem, é a única maneira pela qual podes realmente serv i- Lo.
Seja qual for a igreja em que externas a tua reverência à Majestade Divina, guarda, pois,
a oração por lâmpada acesa em tua luta de cada dia, mas não te esqueças de que
somente amparando os nossos irmãos inexperientes e frágeis, caídos e desditosos, é
que, de fato, honraremos a Bênção de Nosso Pai.

Fonte:Centro Espírita Kardecista no Caminho da Luz

domingo, 30 de agosto de 2009

CONQUISTA DO PRAZER


A cultura hedonista tem-se direcionado exclusivamente para o culto do prazer, principalmente aquele que se adquire com o menor esforço.Ninguém, entretanto, consegue viver em harmo­nia consigo próprio, sem a auto-realização, sem a con­quista das metas que facultam essa emoção estimula­dora e vital.Não obstante, a vida possui outros significados de pro­fundidade, outras realizações que, certamente, resultarão em prazer ético, estético, espiritual. Como conseqüência, a proposta hedonista falha no seu próprio conteúdo, que seria tornar a vida uma busca de prazer incessante.São inevitáveis as ocorrências do desgaste orgâ­nico, do conflito psicológico, do distúrbio mental, das dificuldades financeiras, sociais, existenciais.A própria dor faz parte do processo que integra a criatura no contexto da sociedade, sem cujo contri­buto desapareceriam os esforços para o auto-apri­moramento, a iluminação pessoal, o progresso geral.A emoção de dor constitui mecanismo da vida, que deve ser atendida sem disfarce, porqüanto o próprio crescimento do ser depende das experiências que ela proporciona.Quando o estoicismo propôs a resignação diante da dor, Atenas se encontrava sob imensos desafios po­líticos e morais.Renascendo várias vezes na História e trazendo a sua contribuição para a felicidade da criatura hu­mana, a partir de Boécio, que o vinculou à proposta cristã vigente, esteve no pensamento de René Des­cartes, de Montaigne e de outros, convidando à re­flexão e à coragem em quaisquer circunstâncias. To­davia, embora seja valiosa essa contribuição, a resig­nação sem uma imediata ou simultânea ação que con­duza o ser a libertar-se da injunção dolorosa, pode fazê-lo derrapar numa atitude masoquista, perturba­dora.A atitude estóica deve ser seguida pelo esforço de vencer o sofrimento, criando situações diferentes que gerem prazer, proporcionando motivação para prosse­guir a existência corporal, què é de grande importância para a vida em si mesma.Intermediando as duas conceituações filosóficas, o idealismo de Sócrates e Platão constitui-se como uma condição indispensável para a plenitude do prazer que pode ser conseguido mediante a consciência tranqüila, que se torna fruto de um coração pacificado em razão das ações de nobreza realizadas.
Fonte: Amor Imbatível Amor - Joana de Ângelis psicografado por Divaldo Pereira Franco

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Atributos de Deus

http://vidasemviagem.wordpress.com/2006/11/30/praias-do-nordeste-brasileiro/116. Os que professam esta doutrina pretendem nela encontrar a demonstração de alguns dos atributos de Deus. Sendo os mundos infinitos, Deus é, por isso mesmo, infinito, o vácuo ou o nada não existindo em parte alguma, Deus está em toda parte, Deus estando em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. O que se pode opor a este raciocínio? - A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo. Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de inteligência suprema, seria em ponto grande aquilo que somos eu ponto pequeno. Ora, a matéria se transformando sem cessar, Deus, nesse caso, não teria nenhuma estabilidade e estaria sujeito a todas 57 as vicissitudes e mesmo a todas as necessidades da humanidade, faltar-lhe-ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. As propriedades da matéria não podem ligar-se à idéia de Deus, sem que o rebaixemos em nosso pensamento, e todas as sutilezas do sofisma não conseguirão resolver o problema da sua natureza íntima. Não sabemos tudo o que ele é, mas sabemos aquilo que não pode ser, e este sistema está em contradição com as suas propriedades mais essenciais, pois confunde o criador com a criatura, precisamente como se quiséssemos que uma máquina engenhosa fosse parte integrante do mecânico que a concebeu. A inteligência de Deus se revela nas suas obras, como a de um pintor no seu quadro, mas as obras de Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é o pintor que o concebeu e executou.6. Os que professam esta doutrina pretendem nela encontrar a demonstração de alguns dos atributos de Deus. Sendo os mundos infinitos, Deus é, por isso mesmo, infinito, o vácuo ou o nada não existindo em parte alguma, Deus está em toda parte, Deus estando em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. O que se pode opor a este raciocínio? - A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo. Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de inteligência suprema, seria em ponto grande aquilo que somos eu ponto pequeno. Ora, a matéria se transformando sem cessar, Deus, nesse caso, não teria nenhuma estabilidade e estaria sujeito a todas 57 as vicissitudes e mesmo a todas as necessidades da humanidade, faltar-lhe-ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. As propriedades da matéria não podem ligar-se à idéia de Deus, sem que o rebaixemos em nosso pensamento, e todas as sutilezas do sofisma não conseguirão resolver o problema da sua natureza íntima. Não sabemos tudo o que ele é, mas sabemos aquilo que não pode ser, e este sistema está em contradição com as suas propriedades mais essenciais, pois confunde o criador com a criatura, precisamente como se quiséssemos que uma máquina engenhosa fosse parte integrante do mecânico que a concebeu. A inteligência de Deus se revela nas suas obras, como a de um pintor no seu quadro, mas as obras de Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é o pintor que o concebeu e executou.